Fundos de Tijolo ou Imóveis Diretos: O que Vale Mais a Pena?

Investir em fundos de tijolo ou comprar imóveis?

A decisão de investir em fundos de tijolo ou comprar imóvel direto é uma das principais dúvidas entre investidores que querem aplicar no mercado imobiliário. Ambas as opções oferecem exposição ao setor, mas diferem drasticamente em termos de liquidez, custos e praticidade.

Neste artigo, vamos comparar essas duas modalidades de investimento imobiliário de forma detalhada. Assim, você terá informações suficientes para tomar uma decisão mais assertiva sobre qual caminho seguir com seu capital.

Fundos de Tijolo: Uma Visão Geral

Os fundos de tijolo representam uma forma moderna e prática de investir no mercado imobiliário. Diferentemente dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII) tradicionais, que incluem papéis e recebíveis, esses fundos focam exclusivamente em ativos físicos.

Por meio desses fundos, você adquire uma pequena participação em um portfólio diversificado de imóveis. Consequentemente, não precisa lidar com questões burocráticas, manutenção ou administração predial. Além disso, o investimento mínimo é significativamente menor que a compra direta de um imóvel.

Liquidez: A Grande Diferença Entre os Investimentos

Quando se trata de liquidez, os fundos de tijolo apresentam uma vantagem clara sobre os imóveis físicos. Através da bolsa de valores, você pode vender suas cotas a qualquer momento durante o pregão. Portanto, em situações de emergência ou oportunidades de mercado, o resgate é mais ágil.

Em contrapartida, a venda de um imóvel físico envolve processos mais complexos e demorados. Desde a avaliação até o fechamento do negócio, podem passar meses. Ademais, fatores como localização e estado de conservação influenciam diretamente na velocidade da transação.

Tempo Médio de Negociação

Tipo de InvestimentoTempo Médio de Venda
Fundos de TijoloImediato (durante pregão)
Imóvel Físico3 a 12 meses

Custos Envolvidos: Uma Análise Detalhada

Investir em fundos de tijolo ou comprar imóvel direto envolve custos distintos que impactam a rentabilidade final. No caso dos fundos, você paga uma taxa de administração anual, geralmente entre 0,5% e 1,5% do patrimônio. Além disso, há a taxa de corretagem na compra e venda das cotas.

Já na compra direta de imóveis, os custos iniciais são mais elevados. Incluem-se ITBI, cartório, avaliação e comissão de corretagem. Esses valores podem representar até 8% do valor do imóvel. Posteriormente, há gastos com manutenção, IPTU e taxas condominiais.

Simulação de Custos para R$ 100.000

Fundos de Tijolo:

  • Taxa de administração anual: R$ 500 a R$ 1.500
  • Corretagem (entrada + saída): R$ 60 a R$ 200

Imóvel Físico:

  • Custos iniciais (ITBI, cartório, etc.): R$ 6.000 a R$ 8.000
  • Manutenção anual estimada: R$ 2.000 a R$ 4.000
  • IPTU anual: R$ 800 a R$ 1.200

Rendimento: Comparando a Rentabilidade

Os fundos de tijolo distribuem rendimentos mensalmente, proporcionando fluxo de caixa constante. Historicamente, esses fundos têm apresentado dividend yield entre 6% e 12% ao ano. Contudo, é importante considerar que a rentabilidade pode variar conforme o desempenho dos imóveis no portfólio.

Para imóveis físicos, o rendimento vem principalmente do aluguel. Entretanto, a taxa de vacância é um risco real que pode impactar negativamente o retorno. Enquanto isso, eventuais reformas ou manutenções corretivas podem consumir parte significativa da renda obtida.

Fundos de Tijolo vs Fundos de Papel
Fundos de Tijolo vs Fundos de Papel

Manutenção e Administração: Responsabilidades Distintas

Uma das principais vantagens dos fundos de tijolo é a ausência de preocupações administrativas. A gestora profissional cuida de todos os aspectos operacionais, desde a seleção até a manutenção dos imóveis. Consequentemente, você recebe os rendimentos sem precisar se envolver em questões burocráticas.

Por outro lado, ser proprietário direto de um imóvel significa assumir responsabilidades diversas. Problemas de manutenção, relacionamento com inquilinos e questões legais ficam sob sua responsabilidade. Mesmo contratando uma administradora, você continua sendo o tomador final de decisões importantes.

Aspectos Tributários: Impactos no Seu Bolso

Investir em fundos de tijolo ou comprar imóvel apresenta diferentes implicações fiscais. Os rendimentos dos fundos são isentos de imposto de renda para pessoa física, desde que o fundo tenha mais de 50 cotistas. Já na venda das cotas, há incidência de 20% sobre o ganho de capital.

No caso de imóveis físicos, a tributação varia conforme o tipo de renda. Aluguéis são tributados como renda na declaração anual, com alíquotas progressivas. Além disso, na venda do imóvel, há incidência de 15% sobre o ganho de capital, com possibilidade de isenção em algumas situações específicas.

Comparativo Tributário

AspectoFundos de TijoloImóvel Físico
RendimentosIsentos (pessoa física)Tributados (tabela progressiva)
Ganho de Capital20%15% (com possíveis isenções)

Diversificação: Pulverizando os Riscos

Os fundos de tijolo oferecem diversificação natural, pois seu capital é aplicado em múltiplos imóveis. Dessa forma, o impacto negativo de um único ativo é diluído no conjunto do portfólio. Ademais, você pode diversificar entre diferentes tipos de fundos, como logísticos, corporativos ou residenciais.

Contrariamente, investir em um único imóvel concentra todos os riscos em um só ativo. Problemas estruturais, desvalorização da região ou dificuldades de locação afetam diretamente seu investimento. Portanto, para diversificar via imóveis físicos, seria necessário um capital muito maior.

Ticket de Entrada: Acessibilidade do Investimento

Investir em fundos de tijolo requer um capital inicial significativamente menor. Com algumas centenas de reais, você já pode começar a construir uma carteira diversificada. Além disso, é possível fazer aportes mensais gradualmente, construindo posição ao longo do tempo.

Já para comprar um imóvel, mesmo em financiamento, é necessário um valor inicial substancial. Frequentemente, a entrada representa 20% a 30% do valor do imóvel. Portanto, para muitos investidores, essa barreira financeira torna a opção inviável inicialmente.

Controle Sobre o Investimento

Ser proprietário direto de um imóvel oferece controle total sobre as decisões de investimento. Você pode escolher reformas, definir valores de aluguel e decidir quando vender. Consequentemente, tem autonomia para implementar estratégias específicas conforme suas necessidades.

Nos fundos de tijolo, as decisões ficam centralizadas na gestora. Embora isso traga comodidade, também significa menor controle sobre aspectos específicos do investimento. Portanto, você confia na expertise da equipe de gestão para maximizar os resultados.

Valorização Patrimonial: Perspectivas de Longo Prazo

Ambas as modalidades podem oferecer valorização patrimonial ao longo do tempo. Imóveis físicos tendem a acompanhar a inflação, oferecendo proteção contra a perda do poder de compra. Ademais, melhorias na região podem resultar em valorização significativa.

Os fundos de tijolo também podem se valorizar, especialmente quando há melhoria na qualidade dos ativos do portfólio. Entretanto, como são negociados em bolsa, estão sujeitos a volatilidade de curto prazo. Assim, é importante ter visão de longo prazo para colher melhores resultados.

FAQ – Perguntas Frequentes

1. Qual é o valor mínimo para investir em fundos de tijolo? Geralmente, o investimento mínimo varia entre R$ 100 e R$ 1.000, dependendo do valor da cota do fundo escolhido.

2. Os fundos de tijolo são seguros? Como qualquer investimento, há riscos envolvidos. Contudo, a diversificação do portfólio e a gestão profissional tendem a reduzir os riscos individuais.

3. É possível investir em fundos de tijolo pela conta digital? Sim, a maioria das corretoras digitais oferece acesso a fundos imobiliários, incluindo os fundos de tijolo.

4. Qual rende mais: fundos de tijolo ou imóvel físico? Não há resposta única, pois depende de diversos fatores como localização, gestão, vacância e custos envolvidos.

5. Os rendimentos dos fundos de tijolo são garantidos? Não, os rendimentos variam conforme o desempenho dos imóveis no portfólio e as condições de mercado.

Conclusão: Qual Escolher?

A decisão entre investir em fundos de tijolo ou comprar imóvel direto depende fundamentalmente do seu perfil investidor. Se você busca praticidade, diversificação e liquidez, os fundos de tijolo são mais adequados. Por outro lado, se prefere controle direto e tem capital suficiente para diversificar, imóveis físicos podem ser interessantes.

Para investidores iniciantes ou com menor capital disponível, os fundos de tijolo oferecem uma porta de entrada mais acessível ao mercado imobiliário. Além disso, eliminam a necessidade de conhecimento técnico sobre administração predial e questões jurídicas.

Independentemente da escolha, lembre-se de que investir em fundos de tijolo ou comprar imóvel são estratégias de longo prazo. Ambas requerem paciência e disciplina para colher os melhores resultados ao longo do tempo.

Conheça também os principais tipos de Fundos de Tijolo neste guia prático de como investir.


Este artigo foi gerado por IA com base em estudos de artigos financeiros e revisado por entusiastas que estudam o ramo financeiro. O blog não faz sugestão de investimento e nem se responsabiliza pela perda ou ganho de investimentos do leitor. Sempre consulte um profissional qualificado antes de tomar decisões de investimento.

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